Aquarela Viva: junho 2010

Olá!!

Este tipo de arte,típica da cultura oriental, é chamada no Japão de Sumi-ê ("Sumi" quer dizer carvão e "e" pintura). Estima-se que foi desenvolvida há aproximadamente 4000 anos na China e depois foi introduzida e incorporada pelo Japão no século 14. É considerada uma filosofia e uma forma de retratar a essência da natureza através das percepções do artista. Minha mãe me contou que meu avô praticava esta arte e também o Shu-di (a caligrafia japonesa, na qual não se tira o pincel do papel), e que presenciou a realização da tinta - feita com pó de carvão e água. O pincel, o fudê, é feito com pêlo de ovelha ou texugo. Escolhi este vídeo, porque mostra uma das precursoras do que chamamos hoje de aquarela... Espero que gostem! Até
Arakaessã

Um pouco sobre minha história...

Desde criança sinto-me próximo à pintura e ao desenho. Lembro-me de observar por horas meu pai pintar e de sentir uma vontade genuína de um dia ser um bom pintor, de retratar algo de uma forma bonita. Na escola, as matérias preferidas (e que ia melhor) eram Artes, Artes e... matérias da área de Humanas, como Filosofia, etc. Quando chegou a hora de eu prestar vestibular, adivinhem qual disciplina escolhi? Isso mesmo: Artes. Porém, na época cursava a escola de pintura "Cores Primárias", cujo professor Michinori Inagaki (excelente pintor) me incentivou a prestar uma outra faculdade. Fui relutante, mas com o tempo ele me convenceu a não "apostar todas as fichas" na arte como meio de subsistência. Foi então que prestei a Faculdade de Psicologia - disciplina que sempre apreciei e que ainda aprecio. Conclui o curso com uma monografia sobre a pintura como meio de observação diagnóstica. Embora o amor pela pintura sempre tenha sobrevivido, chegou um momento que fui deixando de pintar para, cada vez mais, trabalhar com psicoterapia. Em 2007, aproximadamente, comecei a fazer um curso de Pintura no Instituto KVT, cuja professora e co-fundadora, Ramy Arany, me possibilitou resgatar a antiga vontade de me expressar através da arte. Assim, voltei a pintar, só que de uma maneira diferente, de uma forma que só quando eu era criança havia experimentado: com as mãos! Neste curso aprendi muito, mas não em termos de técnica e sim de como "construir" a pintura de uma maneira verdadeira ao meu ser, de dentro para fora. Foi a partir deste aprendizado que comecei a me interessar pela aquarela e por suas características. Saliento que Ramy Shanaytá - co-fundador do Instituto KVT, juntamente com Ramy Arany -, foi e é um grande incentivador deste trabalho que realizo e foi fundamental para que pudesse hoje observar e retratar a natureza como realizo hoje.

Agradeço à Ramy Arany e à Ramy Shanaytá pelo amor, aos meus pais queridos, à minha esposa Arayessy e aos meus familiares!

Outras formações:

Sou psicólogo formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, psicoterapeuta somático pelo Instituto Brasileiro de Biossíntese, terapeuta formado pelo instituto KVT em Terapias Naturais, professor do Instituto KVT no curso "Sistema Floral Indígena Tubakwaassu" e músico.

Pintura oriental

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